“EMPRESÁRIO TEM QUE SER E SE MOSTRAR, LITERALMENTE, UM LÍDER”

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Hoje temos várias ferramentas que podem auxiliar na eficácia das mensagens da comunicação interna. Porém é necessário tomar cuidado para que a tecnologia e a internet não se transformem em inimigos da comunicação. Isso acontece quando substituem a voz dos líderes.

O ideal é que o líder, treinado, motivado e incentivado, comunique-se com seus funcionários pelo menos uma vez por mês, seja essa comunicação impressa, eletrônica ou face a face, sempre com mensagens alinhadas à estratégia da empresa. 

Mensagens que revelem o futuro da empresa, progresso de projetos e objetivos e metas comuns trazem bons resultados e fazem os funcionários sentirem-se parte de um time, principalmente quando compartilhadas diretamente por um líder reconhecido.
Watson Wyatt – Debunking the Myths of Employee Engagement

“31% DOS FUNCIONÁRIOS ESTÃO ACOMODADOS NA EMPRESA”

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Levantamento concluído neste mês revela que 31% dos funcionários estão acomodados no emprego. O estudo, que define esses profissionais como “inefetivos”, foi feito com 261 mil trabalhadores de 85 empresas de todos os setores – indústrias de base e de transformação, serviços e terceiro setor. No levamento de julho, o porcentual de “inefetivos” era de 33% num universo de 154 mil colaboradores de 41 empresas.

Antes da acomodação, no entanto, esses profissionais enfrentam a frustração. O levantamento mostra que 14% dos funcionários se sentem frustrados, ou seja, consideram-se altamente engajados com a empresa, mas entendem que não têm suporte para ser mais produtivos. “Normalmente, esse estágio antecede a acomodação”.

A desmotivação é apontada por especialistas como o gatilho que empurra o profissional para a acomodação, detectada em todas as áreas, níveis hierárquicos e idades. Em muitos casos, a organização não oferece possibilidades de crescimento. E o retorno, inclusive financeiro, não é o esperado pelo funcionário, que começa a ficar desestimulado.

Ao identificar um profissional acomodado, o gestor tem como reverter a situação. “Deve, por exemplo, propor mudança de área”. A empresa também pode contribuir por meio de algumas ações, como comunicar com transparência os rumos do negócio, passar visão otimista à equipe e oferecer autonomia aos funcionários.

A solução, porém, está nas mãos do profissional. Jogar a culpa e a responsabilidade na empresa não é a melhor saída. O trabalhador precisa primeiro se perguntar o que pode fazer para mudar o quadro. Ele deve verificar se está defasado ou se precisa de capacitação.

O Estado de S. Paulo